A Câmara de vereadores de Santa Cruz das Palmeiras aprovou uma Moção de Congratulação à equipe de zeladores da Capela de Santa Eufrosina pelo brilhante trabalho que já realizaram, e continuam realizando, no local.
A iniciativa é de autoria do vereador Luís Afonso Bazo Zandoná, que reconhece o esforço e a dedicação da equipe que se empenhou na preservação do importante patrimônio histórico e religioso, que está localizada na área rural entre os municípios de Pirassununga e Santa Cruz das Palmeiras.
O autor da proposta afirma o seguinte:
“A Capela Santa Eufrosina já viveu, num passado não muito distante, seus tempos áureos de missas e festas juninas grandiosas, lembradas até hoje de forma saudosa pela população. Com o passar do tempo, viu-se tristemente esquecida em meio aos canaviais que tomaram conta do local.
Porém, numa iniciativa digna de congratulações, em meados de agosto de 2016, a equipe formada pelos amigos de Santa Cruz das Palmeiras Claudinei Menecatti, Antônio Moreira, Antônio Felipe, Josué Felipe, Gilberto Lonardoni, Eduardo Ribeiro, Edileia Varize, Cleuza Monelli, Antônio Pereira de Oliveira, Antônia Neuma, José Mendes Souza (in memorian) e Donizete Dias (in memorian) foram iniciados os trabalhos para reforma e revitalização da Capela, sendo que, no mês de novembro do mesmo ano, se deu a missa de inauguração desta nova e merecida fase.
Até hoje, quase dez anos depois, a equipe inicial, que conta sempre com a ajuda imprescindível de outros colaboradores, segue cuidando da Capela, já tendo realizado incontáveis benfeitorias em suas instalações físicas, além do cuidado com a parte religiosa, realizando missas mensais, sempre às 16h30 do quarto domingo de cada mês. Além de uma missa solene, acompanhada de uma confraternização, celebrada sempre no dia 25 de setembro, em comemoração ao dia de Santa Eufrosina. Com isso, a belíssima Igrejinha se torna cada vez mais estruturada e aconchegante para melhor receber seus fiéis e visitantes, que aumentam a cada mês.
O nome da Capela foi inspirado na Santa Eufrosina, monja católica que viveu no século V na cidade de Alexandria, mas foi escolhido por conta da menina de mesmo nome, nascida em Pirassununga e enterrada em Santa Cruz das Palmeiras, que viveu no final do século XIX, sofreu com o abandono dos pais e a lepra, além de muitas outras grandes provações, morreu aos 16 anos de idade e, milagrosamente, ressuscitou, curada da doença, afirmando que teria recebido uma “licença divina” de 23 dias por ainda não ter cumprido sua missão na terra. A menina fez também algumas profecias, que se concretizaram, e faleceu, em definitivo, ao término dos 23 dias, sendo responsável, até hoje, pela intercessão de incontáveis milagres que aconteceram nesta região.
