Motoristas que forrem trafegar pelas rodovias concedidas à iniciativa privada em São Paulo precisam preparar para pagar os pedágios mais caros. O aumento começou a valer na última terça-feira, 1º de julho. A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), órgão do governo estadual, autorizou um reajuste médio de 5,31% nas tarifas de pedágio.
Algumas concessionárias, como a Eixo SP, já reajustaram os pedágios este ano. E na concessão da Entrevias, que abrange estradas do centro-oeste paulista, o aumento vigora a partir da zero hora de domingo, dia 6.
Conforme a Artesp, o reajuste é para cobrir a inflação. Resulta da aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2024 e maio de 2025 prevista em contrato.
A mudança deve impactar diretamente, além de motoristas, passageiros de ônibus intermunicipais, já que o aumento do pedágio tem impacto nas passagens de ônibus. O Estado de São Paulo tem 227 postos de pedágio em operação, incluindo os novos pórticos de free flow (pedágio sem cabine).
Um dos pedágios mais caros do Estado é do Sistema Anchieta-Imigrantes, que passará de R$ 36,80 para R$ 38,70, um acréscimo de 5,16%. Já nos Sistema Anhanguera-Bandeirantes, os motoristas vão pagar entre R$ 0,50 e R$ 0,80 a mais, dependendo do trecho. Em alguns casos, como no pedágio de Valinhos, na rodovia Anhanguera, o aumento chega a 6,25%;
Energia Elétrica tem aumento médio de 13,94% a partir de hoje, dia 04.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou no mês passado, o reajuste tarifário médio de 13,94% para a distribuidora Enel São Paulo. O aumento começa a valer a partir de hoje, sexta-feira, 4 de julho e terá impactos diferenciados para os diversos segmentos de consumidores da região metropolitana da capital paulista.
As residências, que são conectadas à rede em baixa tensão, terão alta média de 13,26% na conta de energia. Já os consumidores industriais e comerciais ligados em alta tensão enfrentarão um reajuste maior, de 15,77%. O impacto desse reajuste é esperado não só nas contas domésticas, mas também na inflação oficial do país.
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