Às 09h44 de domingo do dia 29 do mês passado, recebi, pelo Messenger, de um amigo casa-branquense, desde tenra idade, o pedido para que, “se possível”, lhe escrevesse uma “poesia”, porque não mais aguentava o “silêncio” que dele se apossou desde que sua esposa partiu deste mundo.
Esse “silêncio” teve início no dia 31 de janeiro deste ano, quando a senhora Heladir Célis Bacan, depois de quase 59 anos de união matrimonial com Antonio Paulo Bacan, encerrou sua missão terrena para que uma nova vida tivesse início na eternidade.
Na mensagem enviada, Antonio Paulo fez questão de afirmar que ela “era uma presença doce, uma alma tranquila, um coração gigante. Agora é saudade que não cabe no peito. Ficou o silêncio… e um amor eterno.”
Bem sabemos que o silêncio para sempre de quem parte silencia, também, a voz de quem fica. É por isso que afirmamos que, muitas vezes, o silêncio nada mais é do que o grito da alma.
Pensando nisso, dedico ao estimado amigo a mensagem poética presente nos singelos oito versos deste
Acróstico
Quando nos unimos a quem amamos, / Uma alegria imensa invade o coração. / Ingrata, porém, é a vida que levamos. / Embora aqui não estejamos em vão, / Tudo o que vivemos será pura ilusão! / Um dia a pessoa escolhida o fim terá, / Deixando uma dor que jamais passará / E um silêncio que só Deus entenderá!
Col.: Francisco Bueno











