To
da vez que contemplo na cruz o Teu fim, / Uma incontida emoção se apossa de mim.
Ver-Te com o corpo todo ensanguentado, / Infligindo, também, à tua mãe tanta dor, / Vem-me à mente o quão por Ti sou amado / E que tudo isso se deu por ser eu pecador. / Suplico-Te, pois, perdoa-me, meu Senhor.
Este mundo teima em deixar-Te crucificado, / Mas Tu insistes em vê-lo no bem restaurado.
Meu desejo é o de ter o céu como herança, / Imaginando que lá terei a pureza da criança. / Meu Deus, só tu és minha fonte de esperança.
Col.: Francisco Bueno










