Com o estado todo na Fase Emergencial, cumprindo decreto do governo, todas as cidades estão com o comércio não essencial fechado, o que tem causado grande prejuízo aos donos, principalmente em Santa Cruz das Palmeiras. Por esse motivo, na última quarta-feira 17, por volta das 10 horas da manhã, aproximadamente 50 comerciantes, segundo a Polícia Militar, promoveram ato de protesto pacífico em frente ao prédio da prefeitura, no Centro. Eles pediram a reabertura de seus estabelecimentos para poderem trabalhar.
Na oportunidade, o prefeito municipal, Zé da Farmácia, recebeu, em seu gabinete, um grupo de manifestantes para diálogo. Fizeram-se presentes o vice-prefeito, Adriano Martins, Luis Felipe, Edson Resende, Antonio Cleudo Sena, Rafael Augusto, Willian Pedro, Maria Aparecida Fontanari, Cristiane Aparecida Paia, Fernando Figueiredo, Mara Nobre, Robson Martins, Wellington Ferreira, Claudio Carneiro e Rodrigo Manoel.
Durante a reunião, o prefeito discorreu sobre o primeiro decreto do governador, deixando claro que, de forma alguma, a Administração está longe das preocupações dos empresários da cidade. Falou, ainda, da questão da Covid-19 no município ser preocupante, assim como em todo o país. Em seguida, passou a palavra aos representantes dos comerciantes, tendo a senhora Cristiane informado que ali estavam para falar sobre a restrição no atendimento, pois estão trabalhando com todos os cuidados. Afirmou também que nos lugares tidos como essenciais ocorrem aglomerações e que se for para fechar teria que fazer lockdown, pois as pessoas não têm consciência.
Outro representante falou sobre os recantos no Parque Varotti, onde há aglomerações. Informou o prefeito que a fiscalização, relativamente ao Decreto do governador, compete à Polícia Militar, que deve ser acionada. Disse também que a prefeitura tem fiscalizado, mas que o número reduzido de funcionários na área dificulta as ações.
Diante de toda a situação, o prefeito se colocou à disposição para, junto com o Poder Legislativo, tentar buscar um caminho para auxiliar a categoria. Segundo ele, o momento é delicado e o Executivo está atento às dificuldades enfrentadas por todos. Enfatizou o prefeito: “O que estiver ao nosso alcance, nós vamos fazer. Estamos passando por uma situação difícil, com a saúde no limite, hospitais lotados não só em nossa cidade, mas em todo o Brasil. Muitos empresários tiveram que fechar suas portas, há muito desemprego, mas, com diálogo e união de todos, podemos encontrar um caminho”. Segundo o prefeito, caberia aos vereadores a aprovação de uma lei para a reabertura do comércio, que contaria com sua sanção, alertando, porém, que a Justiça poderia derrubá-la.
No final, os representantes apresentaram aos demais comerciantes, que aguardavam na Praça da Matriz, o que foi deliberado. Depois de ouvirem atentamente, foi decidido pela maioria que os comerciantes seriam convidados para assinar um abaixo-assinado destinado aos vereadores, que estariam se reunindo na noite de quarta-feira, com o objetivo de chegarem a um acordo para elaboração e votação de uma lei sobre o assunto, em caráter de urgência.
