Fieis participam de missa campal na celebração de Corpus Christi

Fiéis católicos de todo o Brasil festejaram, na última quinta-feira (16) cerimônias religiosas de Corpus Christi. A data católica faz referência ao corpo e ao sangue de Jesus Cristo materializados na eucaristia. Com origem no ano de 1264, a festa católica de Corpus Christi (Corpo de Cristo) ocorre cerca de 60 dias depois da Páscoa e celebra a eucaristia, uma das simbologias da igreja.
Em Santa Cruz das Palmeiras, centenas de fiéis participaram de uma missa campal na Igreja Matriz de Santo Antônio, no Bairro Ada Dedini, na manhã de quinta-feira (16), promovida pelas três paróquias da cidade, em comemoração ao Dia de Corpus Christi. A celebração foi presidida pelo padre João Paulo, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, acompanhado pelos padres André Passos e Fernando, da Paróquia Santa Cruz, e Ricardo, da Paróquia Santa Rita de Cássia. A celebração teve início por volta das oito horas da manhã e na sequência aconteceu uma procissão, ao redor da praça, em frente da igreja.
Durante a celebração, o padre Ricardo, em sua homilia, falou, entre outros assuntos, que: “a sua grandiosidade e beleza divina, nos recorda o amor imenso do Cristo misericordioso, que se faz presente e vivo na Santa Eucaristia. Um Deus grande que se faz pequeno no partir do pão, que agora é seu preciosíssimo corpo a habitar vivo em nossos corações, e no vinho, seu verdadeiro Sangue que jorra e nos salva! O inigualável amor que transborda no Corpo e Sangue de Cristo, nos convida a nos prostrarmos diante da sua glória, a procurarmos o Santo Sacramento da confissão, e preparar nossos corações para ser sua morada, para que assim a Santa Comunhão seja conforto e remédio para nossa alma e nosso coração.”
Como surgiu o feriado de Corpus Christi?
Segundo consta, a celebração desta data pela Igreja Católica teve início no século 13, após chegar ao conhecimento do Papa Urbano IV o relato da freira belga Juliana de Mont Cornillon. Ela afirmava ter visões e sonhos indicadores de sinais de que a Igreja precisava criar uma forma de comemorar apropriadamente o sacramento da eucaristia.
O Papa Urbano IV também soube da história do sacerdote Pedro de Praga, que presenciou uma hóstia jorrando sangue durante uma cerimônia eucarística em Bolsena, na Itália. Após isso, a comemoração foi aos poucos se popularizando entre os países adeptos do catolicismo até chegar ao Brasil, influenciado pelos portugueses, no século 16.

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