Nuvens de poeira assustam moradores da cidade e região

Uma espessa nuvem de poeira, que tem atingido cidades da região nos últimos dias, deixou a população assustada. A primeira ocorreu no dia 26 do mês passado, quando atingiu as cidades Ribeirão Preto, Franca, Barretos e outras cidades do interior. Na oportunidade, foram relatadas fortes rajadas de vento, sendo que, em seguida, a nuvem foi dissipada por uma forte chuva.
Dias depois, mais precisamente na tarde de sexta-feira (1º), diversas cidades da região registraram nuvens de poeira. A situação causou transtornos e assustou moradores. No domingo (04), por volta das 16 horas, mais nuvem de poeira levou pânico às pessoas. Em Santa Cruz das Palmeiras, além da poeira, o vento forte derrubou árvores, provocou falta de energia em alguns bairros e deixou um rastro de sujeira nas ruas e nas casas. Com a falta de água, muitos moradores tiveram trabalho para realizar a limpeza de seus imóveis.
Pela manhã, funcionários da prefeitura tiveram muito trabalho para limpar a sujeira das ruas.
Segundo alguns meteorologistas, o fenômeno é comum, principalmente nesta época do ano. A formação é consequência de um fenômeno chamado de “frente de rajada” e consiste na combinação da poeira acumulada ao longo de semanas de estiagem com os fortes ventos que ocorreram antes das chuvas.
Afirmam, ainda, que nesta época tempestades de areia se formam, normalmente, durante o período de transição da estação mais seca, que foi o inverno, para a estação mais úmida, que tende a ser entre o período de primavera e verão. Com isso, as nuvens de areia se formam quando cidades ficam vários dias consecutivos sem registrar chuva significativa. Sendo assim, as frentes de rajadas que se formam antes da tempestade chegar provocam fortes ventanias, o que, literalmente, levanta toda a poeira, mantendo esse aspecto bem escurecido. Quando as nuvens carregadas se formam e se juntam com toda a poeira, o céu fica bem escuro, causando um aspecto bem assustador. Assim que a chuva cai a poeira abaixa e tudo volta ao normal.

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