Paróquia de Santa Rita comemora o Dia de São Francisco de Assis

O Dia de São Francisco de Assis é celebrado em 4 de outubro. São Francisco de Assis é um dos mais populares e amados Santos da Igreja Católica. Um de seus maiores reconhecimentos se deve ao seu amor e carinho pelos animais, o que o tornou religiosamente conhecido como Padroeiro dos Animais.
As paróquias de todo o mundo celebram essa data com muita devoção. Em Santa Cruz das Palmeiras, como acontece todos os anos, na Paróquia de Santa Rita de Cassia, situada no Bairro Ada Dedini, houve celebração em memória do Santo, com início no domingo, 02, em unidade com a Ordem Franciscana Secular. A bênção dos animais se deu na escadaria da Igreja Matriz de Santo Antônio.
Segundo o padre Ricardo Ramos, São Francisco foi um jovem de alma sensível, cheio de amor pelos pobres e por Deus, soube ver o rosto de Deus espelhado na natureza, não apenas nos animais, mas em tudo que Deus criou. Disse o sacerdote: “Este momento faz com que possamos enxergar a nossa vida e seguir o exemplo de São Francisco. Que possamos seguir os passos de São Francisco de Assis desde o momento de sua conversão, que foi representada aqui pelo encontro com o leproso e no encontro com o crucifixo de São Damião. O encontro com a cruz, a eucaristia”.
História de São Francisco
Com apenas 44 anos de idade, a 3 de outubro de 1226, morria no chão nu da Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, proximidades de Assis, o autêntico arauto da perfeição evangélica, São Francisco. Com a idade de 24 anos, tinha se despojado de tudo: riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade. Nascido numa cidade de comércio, de pai comerciante, o jovem rebento de Bernardone gostava das alegres companhias e gastava com certa prodigalidade o dinheiro do pai. Aos vinte anos, quis alistar-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo papa, mas, em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo.
Voltando a Assis, dedicou-se ao serviço dos doentes e pobres e num dia do outono de 1205, enquanto meditava extasiado na igrejinha de São Damião, pareceu-lhe ter ouvido uma voz saída do crucifixo: “Vá escorar a minha Igreja, que está desabando”. Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Na primeira etapa vemos Francisco em hábito de eremita, vivendo solitário e errante, até que uma frase luminosa do Evangelho impeliu-o à pregação e à constituição do primeiro núcleo da Ordem dos Frades Menores, cuja regra foi aprovada pelo papa Inocêncio III.
Esse segundo capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, frequentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de paz e bem. Após ter-se aventurado a uma viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egito, em 1220 voltou para Assis e tratou de pôr em ordem a própria casa, redigindo a segunda Regra, aprovada por Honório III. Já debilitado fisicamente pelas duras penitências, entrou na última etapa de sua vida, que assinalou a sua perfeita configuração a Cristo, até fisicamente, com o sigilo dos estigmas, recebidos no monte Alverne a 14 de setembro de 1224.
Autor do Cântico do Irmão Sol, um dos santos mais amados pelo mundo inteiro, são Francisco foi canonizado dois anos após a morte. Em 1939, Pio XII tributou um ulterior reconhecimento oficial ao “mais italiano dos santos e mais santo dos italianos”, proclamando-o padroeiro principal da Itália.

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