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PRÉ-OCUPAÇÃO

Preocupar-se é como balançar para frente e para trás numa cadeira de balanço. Parece que está fazendo algo, mas isso não vai levar a lugar nenhum. Para que as coisas mudem, você tem que agir. Há pessoas que afirmam que, se você agir, poderá superar qualquer obstáculo. Mas, infelizmente, não é assim que funciona o mundo. Às vezes não temos como agir. Há obstáculos insuperáveis. Mas são raros, comparados aos que enfrentamos todos os dias.
Por isso é importante reconhecer quando a preocupação se torna prejudicial e buscar maneiras de gerenciá-la focando o que está sob nosso controle e aceitando o que não está. É preciso encontrar um equilíbrio entre a preocupação saudável e a ansiedade excessiva.
Como vemos, a preocupação é um sentimento comum, uma resposta natural a situações incertas ou desafiadoras. Embora possa nos impulsionar a buscar soluções e a nos preparar, a preocupação pode ser paralisante. Praticar a atenção plena e concentrar-se no presente são estratégias eficazes para acalmar a mente e reduzir a intensidade desse sentimento. Respirar fundo, focar o presente, buscar soluções pode ajudar a dissipar a preocupação e trazer de volta a paz à nossa vida.
Existem preocupações produtivas e improdutivas. A produtiva te leva a uma ação concreta e possível para resolver um problema. Mas se a preocupação não encontra uma solução clara, não leva a nenhuma ação prática. Então você deve pensar em como reagir à situação, e não como tentar resolvê-la.
Aceite a incerteza, reconheça que nem tudo pode ser controlado ou resolvido; foque no que você pode controlar, concentre-se nas coisas que podem influenciar; pratique a aceitação; aceite o que não pode ser mudado e centre-se em encontrar paz e tranquilidade no presente e cuide de si mesmo. Faça atividades que ajudem a se relaxar e se sentir melhor. Lembre-se que a preocupação excessiva pode afetar a saúde mental e física.
Col.: Pilar Arias (Pile Maracaju)