Trabalhadores do SAMU se mobilizam por reajuste salarial

Há mais de 6 anos sem aumento real de salário, sem reajuste do vale-alimentação e sem folgas, trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que é administrado pelo Consórcio de Desenvolvimento da Região de Governo de São João da Boa Vista (Conderg), presidido por Amarildo Moraes, prefeito de Vargem, iniciaram uma mobilização para reivindicar uma série de demandas da categoria. Para expor a situação, representantes dos trabalhadores do Samu já se reuniram com alguns prefeitos de cidades integrantes do Conderg para expor a situação.
Os trabalhadores pedem aumento salarial, uma vez que estão há seis anos sem aumento real e que o último reajuste foi de apenas 2% em 2019, o que não recompõe nem as perdas com a inflação do período.
Outra demanda é com relação às folgas. Os funcionários dizem que tinham direito a folgas, mas elas foram tiradas em 2017. Os trabalhadores também pedem aumento no ticket alimentação, que atualmente é de R$ 130,00.
Eles reivindicam ainda a questão da falta de alguns Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como uniformes. Um condutor chegou a dizer que em breve terá que trabalhar com camiseta e calça dele mesmo, porque não tem mais onde costurar seu uniforme.

Há também a reivindicação com relação a um auxílio para combustível. Como o Samu é regional, muitos trabalhadores não residem na cidade onde atuam e precisam se deslocar entre os municípios, sem receber nenhum auxílio para isso.
Por fim, eles pedem que as prefeituras regularizem a situação de algumas sedes onde há falta de insumos, desde medicamentos até papel higiênico, copo descartável, etc.

Os trabalhadores estão fazendo essas reuniões com os prefeitos e vereadores e buscam também conscientizar a população sobre a defasagem salarial e carga de trabalho, para que os moradores entendam como anda a situação dos funcionários. Em último caso, se não houver avanço na pauta de reivindicações, o movimento poderá até adotar medidas mais contundentes. Até, em último caso, um movimento de greve, mas isso ainda está em estudo.
Ainda segundo informações, na manhã da penúltima quarta-feira, 17, houve uma reunião em Divinolândia, entre os trabalhadores com o presidente do Conderg, o prefeito e diretores do consórcio. Na ocasião, foram expostas as reivindicações dos trabalhadores e solicitada à direção um posicionamento sobre as demandas. Outra reunião está marcada para o dia 3 do mês que vem.

Compartilhe:
Share on Facebook
Facebook