Vigilância apreende material com validade vencida na Santa Casa

A Vigilância Sanitária de Santa Cruz das Palmeiras apreendeu, na última sexta-feira (26/11), grande quantidade de material de saúde, com validade vencida, na Santa Casa.
Segundo o diretor de Saúde do município, Luís Rafael, a operação foi feita depois de uma denúncia anônima para a Prefeitura Municipal, que, de imediato, acionou o seu setor de Vigilância.
Na fiscalização, com os agentes se dividindo em duas equipes, os técnicos da Vigilância Sanitária encontraram vários insumos com prazo de validade vencido em local utilizado para armazenamento de materiais de limpeza e, posteriormente, em uma construção inacabada, nas proximidades do necrotério da Entidade. Depois os agentes se encontraram no laboratório da entidade e lá constataram que os materiais vencidos e aprendidos naquele laboratório, em sua maioria, faziam menção aos mesmos lotes dos materiais encontrados anteriormente nos locais acima citados.
Na sequência, as equipes passaram a vistoriar as salas de atendimento e armazenamento de materiais e medicamentos do Pronto-Socorro, onde constataram a existência de materiais de enfermagem/médicos também vencidos.
Todos os materiais recolhidos foram listados minunciosamente, e, após lavrado o termo de apreensão, foram retirados e levados para um depósito da prefeitura para aguardar uma perícia mais detalhada, que será realizada pela Vigilância Sanitária do Governo do Estado.
Sensacionalismo
Ao tomarem conhecimento da apreensão dos materiais, os vereadores de oposição fizeram um grande barulho na tarde de última quarta-feira, dia 1º, querendo entrar no local onde os materiais aguardam pela perícia da Vigilância do Governo do Estado. Um dos portões foi aberto, mas não conseguiram entrar, graças ao trabalho da Guarda Municipal. O prefeito e o diretor da Saúde estiveram no local tentando explicar o assunto, mas a maioria dos edis estava exaltada e acabou discutindo e não concordando com o agente da Saúde nem com o prefeito, que, sem poderem dialogar, se afastaram do local. A maioria dos vereadores e alguns correligionários, descontrolados, passaram o tempo todo agredindo verbalmente quem discordasse deles. Até a reportagem da Gazeta foi hostilizada quando tentava entrevistá-los. Com gritos de que não daria entrevista para “imprensa marrom”, o presidente da Câmara, Eduardo Cremonezi, retirou os vereadores das proximidades da reportagem, tendo eles continuado na porta do prédio querendo entrar de qualquer maneira. O vereador Lalá e seu irmão proferiram palavras ofensivas ao diretor deste Jornal, que, não suportando as provocações, respondeu na mesma altura.
Os outros lados
Entramos em contato com a Santa Casa, via telefone, para dar a sua versão, mas até o fechamento desta edição, não retornaram as nossas ligações. Os vereadores se negaram a falar com a reportagem da Gazeta.

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