Moradores reclamam das fezes de cachorros nas calçadas

Alguns munícipes de Santa Cruz das Palmeiras ainda não adotaram boas práticas de higiene em vias públicas com os seus cachorros, que não é só questão de educação, mas também de saúde pública. E isso tem causado muita irritação em alguns moradores, que têm que ficar limpando a sujeira de animais em suas calçadas, principalmente numa época de racionamento de água.
As reclamações já chegaram à Câmara Municipal, tendo os vereadores aprovado uma indicação do vereador Fabiano Pavani, que pede ao Poder Executivo que “verifique junto ao seu setor competente a possibilidade de adotar algum tipo de fiscalização quanto ao cumprimento da lei municipal referente ao colhimento das fezes dos animais de estimação quando em passeio com seus donos”.
A justificativa é a seguinte: “Muitos moradores, principalmente do bairro Jardim Milano, que é bastante frequentado por pessoas que fazem suas caminhadas e passeios com cães, os quais deixam as fezes de seus animais todas pelas calçadas e ruas do bairro”.
Mas não é só no Jardim Milano. Por toda a cidade, as reclamações são constantes. Muitas pessoas vão até de carro com os seus animais a fim de que estes façam sujeiras nas caçadas dos outros. Há pessoas que reclamam também que tem gente doente ou crianças em casa, tendo que conviver com o mau cheiro, pois quando um cachorro faz sujeira num determinado lugar, os demais vão também para lá. Isso, segundo os entendidos no assunto, além de demonstrar falta de cidadania, pode prejudicar a saúde das pessoas. Eles alertam que os riscos de alguém contrair alguma doença com as fezes não recolhidas são vários, como por exemplo: o bicho geográfico, que causa coceira e lesões; o bicho do pé, e a toxocaríase, um parasita que pode afetar o fígado e se instalar no aparelho digestivo.
Motoristas reclamam
Em mais um requerimento, o vereador Fabiano pede ao prefeito que informe “a razão de alguns motoristas que fazem o transporte de pacientes a outros municípios receberem extensão de viagem e outros não”. Justificando que o pedido é “para responder a questionamentos das pessoas interessadas”.

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