Agentes de saúde encontram larvas no cemitério

É comum observar no cemitério túmulos repletos de jarros e potes com flores e velas, que, ao acumular água, se tornam potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Por isso, agentes de endemias de Santa Cruz das Palmeiras estão fiscalizando periodicamente esse local a fim de evitar a reprodução do inseto que transmite Dengue, Chikungunya e o vírus da Zika.
Segundo os agentes, este é um hábito que precisa mudar. A população não pode deixar os vasos que acumulam água. A preferência deve ser por flores artificiais e os recipientes devem ser furados para que a água da chuva possa escoar.
Na última segunda-feira, 15, mais uma vez os agentes estiveram no local fazendo um “arrastão” e mais água parada nos vasos foi encontrada. Na oportunidade, eles removeram a água e aplicaram larvicidas, contudo é imprescindível que a população também participe ativamente.
Segundo o diretor de Saúde do município, Luís Rafael, a presença de água parada em recipientes como vasos e outros pode criar um ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Essas doenças representam sérios riscos à saúde pública, podendo levar a complicações graves e até mesmo a óbito em casos mais severos. Além disso, o combate ao mosquito transmissor demanda esforços coletivos, pois a responsabilidade pela prevenção e controle dessas doenças é de todos”, disse Luís Rafael.
Ainda segundo ele, a eliminação dos criadouros é uma medida crucial para interromper o ciclo de transmissão dessas enfermidades, e a colaboração da comunidade é essencial nesse processo.

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