Ipês amarelos embelezam ruas de Santa Cruz das Palmeiras

Mesmo com poucas unidades em algumas ruas de Santa Cruz das Palmeiras, os ipês, pela beleza de suas flores, chamam a atenção dos amantes da Natureza. Nesta semana, o tom amarelo dos Ipês chamou a atenção de quem andou pela cidade.
A Praça Condessa Monteiro de Barros, mais conhecida como Praça da Matriz, nos fundos da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, por exemplo, se tornou, por conta de seus ipês, um novo cartão postal da cidade, e teve muita gente parando para tirar fotos a fim de deixar registrada a beleza estonteante. Com o bater do vento nas árvores, as flores que caem transformam o chão em um verdadeiro tapete natural.
Não só na Praça do centro, mas também em outros locais, como nas proximidades da Igreja Matriz de Santo Antônio, no Bairro Ada Dedini, os ipês desabrocham numa beleza única. Sua presença é notada ainda em algumas calçadas de residências, sítios, fazendas e estradas, fazendo a alegria de quem os vê. Precisamos plantar mais ipês para, a cada ano, aumentar a quantidade de flores em nossa cidade.
Especialistas em Botânica informam que a altura das árvores dos ipês pode variar em cada espécie, atingindo até 30 metros em alguns casos encontrados na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica. A condição climática influencia na florada dessa planta. A umidade baixa e a queda na quantidade de água no meio ambiente são condições favoráveis para que os botões florais dos ipês comecem a se formar. A chuva depois disso também facilita a abertura desses botões, iniciando-se, assim, o período de florada. Os ipês amarelos também indicam que o inverno está em sua reta final e que a primavera se aproxima.
Casca grossa
Ainda segundo os especialistas, “o ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. Os ipês estão presentes principalmente em florestas tropicais, mas também aparecem no cerrado e na caatinga. No Norte, Leste e Nordeste do Brasil, são mais conhecidos como pau d’arco (os indígenas utilizavam a madeira para fazer arco e flecha); no Pantanal Mato-Grossense, como peúva (do tupi, árvore da casca); e, em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás, como ipeúna (do tupi, una = preto).
Os ipês pertencem à família das Bignoniáceas, da qual também faz parte o jacarandá, e ao gênero Tabebuia (do tupi, pau ou madeira que flutua), embora sejam de madeira muito pesada para flutuar. Tabebuia era, na verdade, o nome usado pelos índios para denominar a caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira leve da região litorânea do Brasil, muito usada hoje na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis e vários outros objetos”.

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