Legado da Família Maximiano sobre os Ipês Amarelos

O meu pai (Benedito Maximiano) e minha mãe (Maria Saturnino Maximiano) foram passear na casa de meus irmãos, que moram em Indaiatuba, no ano de 1986. E era época de campanha política, e um candidato a prefeito, que foi eleito (senhor Flávio), estava fazendo sua campanha e foi à casa da minha irmã Cleide, e meu pai pediu-lhe uma muda do Ipê, sendo atendido.
Meu pai o plantou em 1986 na calçada de nossa casa, na Vila São Carlos. Demora muito tempo para dar florada. Meu pai morreu em julho de 1992 sem ver uma florada, porém em agosto do mesmo ano o Ipê soltou a primeira florada e daí por diante todos os anos.
A minha mãe adorava quando chegava a florada, teve um ano que ela recolheu sementes, plantando-as em saquinhos de leite. Deu mais de cem mudinhas, eram lindas! Ela me chamou, porque não sabia como fazer, então chamei o Luiz Manoel (o Feijão), que trabalhava na Casa da Agricultura. Ele levou as sementes e as plantou em vários lugares da cidade, principalmente nas escolas. Todos os Ipês que estão do tamanho dos da Escola Armida Traldi são das mudas da minha mãe.
Minha mãe faleceu em maio de 2001 e, em agosto do mesmo ano, foi a última florada do Ipê do meu pai, pois deu uma tempestade, que o derrubou, ficamos muito triste, mas ele floriu por 10 anos. Relato e foto: Diana Maximiano

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